Além da razão

O que vem a ser os sentimentos? diante dessa questão meu sangue borbulha inquietante, de maneira que minha razão pseudônima, não consegue enxergar ou traduzir estes símbolos penumbrosos. Aí me veio a tristeza, silenciosa em um quarto frio e escuro me assolou por madrugadas insólitas, meu pranto se fez na solidão e ali se perpetuou. Aí me veio o medo, a desesperança de nunca mais viver o que foi vivido, e ao olhar aquilo o que me fazia e me tornado; tive medo do quarto frio e escuro e da inevitável solidão, assim me percebi homem. Aí me veio a felicidade, percebi que ela não é reflexiva e simplesmente é; veio amenizar por puro acidente, ai faço valer a sorte como algo que nunca é esperado e que só acontece sem explicação ou com explicações mas sem levar em conta as fantasias metafisicas que assolam os pobres de espírito. ah! me percebi humano, hoje eu desejo o que pode ser inevitável, ou talvez a minha sina seja desejar tão somente. Aí me vejo novamente com medo, mas quero a coragem e a sorte e quem sabe possa chegar naquilo que chamam de amor. Aí me pego novamente em duvida e percebo que certezas não nos ajudam em absolutamente nada, Ah! o que seria de mim sem a duvida?